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Hernane, Edigar Junio e Juninho: pilares da temporada

Written By Jornal Estado da Bahia on quarta-feira, 12 de outubro de 2016 | 09:51:00

Não restou quase nada do Bahia do primeiro semestre do ano, marcado pela derrota no Estadual e pelo começo ruim na Série B. Saíram jogadores, técnico e dirigentes de futebol. Até o patrocinador da camisa agora é outro, assim como o fornecedor de material esportivo.
Juninho chegou a 50 jogos em 2016 contra o Tupi; Hernane e Edigar têm 39 cada

Do que o clube plantou no início do ano para colher agora, salvam-se apenas três pontos - ou melhor, três jogadores. Apesar de viverem momentos diferentes à essa altura da temporada, Hernane, Juninho e Edigar Junio seguem como os pilares de um time que ainda luta pelo acesso.
Os três são os únicos remanescentes do time-base que terminou o Estadual e chegou à Série B. Além do técnico, Doriva, foram embora por conta da má fase Marcelo Lomba, Hayner, Paulo Roberto, Danilo Pires, Thiago Ribeiro e Luisinho. Outros, como Lucas Fonseca, Tinga, João Paulo Gomes e Feijão foram para o banco.
Pela sobrevida na temporada os três estão também entre os que mais atuaram no ano: Juninho, no último domingo, aliás, chegou aos 50 jogos. Hernane e Edigar Junio têm 39 cada. Feijão tem 40.
"Tem sido uma boa temporada. Não conseguimos os títulos no primeiro semestre, mas tenho confiança que vamos conquistar o principal objetivo, que é o acesso, e assim vamos ficar marcados na história do clube. Não quero só passar pelo clube, quero ficar na história", disse Juninho.
Os artilheiros
A contribuição não está apenas no número de partidas, mas também no de gols: Hernane, Juninho e Edigar são, nesta ordem, os artilheiros do Tricolor na Série B, com 9, 5 e 4, respectivamente. No ano, Hernane tem 19 gols, Junio tem 12 e Juninho, 10.
Se a estatística é normal para os companheiros de ataque, o mesmo não pode ser dito para Juninho, que joga como volante. "Sempre arrisquei (os chutes de fora da área e cobranças de falta), mas sempre a trave esteve no meu caminho. Aqui e em outros clubes. Tinha colocado uma meta para esse ano de fazer dez gols, e vou continuar trabalhando para fazer mais e ajudar a equipe", disse ele, que já alcançou a sua meta em 2016.
Os gols é justamente o que diferencia a fase de Juninho da dos dois colegas. Enquanto o camisa 5 marcou em três dos últimos cinco jogos, os companheiros de frente balançaram a rede  pela última vez no duelo com o Goiás, na Fonte Nova, há quase um mês.
O volante sai em defesa dos colegas, principalmente do camisa 8, que acabou vaiado por parte da torcida no jogo contra o Tupi. "O Hernane é um jogador fundamental no nosso esquema, mas infelizmente a bola dele não tem entrado. Teve uma chance e finalizou bem no 1º tempo, mas a bola passou perto. No 2º, fez uma jogada de calcanhar que poucas fariam e deu azar", lembrou.
"Ele participou, mesmo sem ser diretamente, de quase todos os gols da partida. Foi a movimentação dele que abriu espaço para o gol (de Régis, o quarto). Até no meu gol, foi ele quem sofreu a falta. Hernane vai voltar a marcar, é impossível isso não acontecer, pela experiência e qualidade que ele tem", completou.
Por: Vitor Villar
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